sexta-feira, julho 30, 2004

Quid novi?

Portugal arde.

e arde.

e arde...

2 comentários:

Frater Caerulus disse...

Mas o fogo dificilmente pode ser combatido por meio de medidas ad hoc, ainda que estas emergissem de um forte movimento cívico. O fogo é apenas aspecto, um epifenómeno até, da maneira como o país funciona. É o resultado de um equilíbrio dinâmico de intresses, de um isqueiro socio-económico que tem de ser desmontado.

Enquanto tivermos por indústria hegemónica a construção civil e por serviço hegemónico o turismo, vamos continuar a arder. Por muita água que lhe atiremos para cima. O fogo é a vanguarda das urbanizações, o aráuto dos campos de golfe. Provavelmente, o fogo dá de comer a um milhão de portugueses.

Frater Caerulus disse...

Bom. Se esse tipo de táctica fosse eficaz, a eleição do Schwarzenegger para governador da Califórnia teria garantido o fim dos fogos naquele canto do mundo.

Proponho, em alternativa, que se eleve o nível de vida dos pobres desgraçados que lá vão com os fósforos de tal forma que eles passem a não estar interessados em fazer o trabalho sujo dos mandantes. Que tal esta peça de liberalismo decadente?