domingo, março 20, 2005

Presença do mar



Caminhar ajuda nos momentos difíceis. Sempre pensei que a escola peripatética poderia ser uma corrente da psicoterapia. Em dias como este, húmidos e quentes, a força da terra é algo que se sente mesmo quando não se está à sua procura. E regenera. Drácula, para onde quer que fosse, levava caixas do seu solo natal (mortal?). A vegetação da nossa orla costeira partilha da natureza do fantástico. Os dragoeiros e aloés parecem saídos de uma vinheta de Jacobs ou Franquin. Tenho pena de não saber o nome de mais espécies, vegetais ou animais, de mais estrelas. Enfim chove.

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