segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Mas onde é que eu já vi isto?

A sequência final de Haverá Sangue remete para a sequência inicial de 2001: Uma Odisseia no Espaço. Mas onde este fazia um relato de evolução - Moonwatcher; Bowman; Criança-estrela - aquele faz o relato da involução de Plainview para Moonwatcher.

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

domingo, fevereiro 10, 2008

Boas novas da frente belga

Spirou & Fantasio têm um desenhador novo: Fabrice Tarrin. Entra pelos olhos adentro que é a melhor pessoa a acontecer à série desde Franquin.

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Para ruminar

Every industrial and commercial centre in England possesses a working class divided into two hostile camps, English proletarians and Irish proletarians. The ordinary English worker hates the Irish worker as a competitor who lowers his standard of life. In relation to the Irish worker he feels himself a member of the ruling nation and so turns himself into a tool of the aristocrats and capitalists of his country against Ireland, thus strengthening their domination over himself. He cherishes religious, social, and national prejudices against the Irish worker. His attitude towards him is much the same as that of the ‘poor whites’ to the ‘niggers’ in the former slave states of the USA. The Irishman pays him back with interest in his own money. He sees in the English worker at once the tool of the English rule in Ireland.

This antagonism is artificially intensified by the press, the pulpit, the comic papers, in short by all the means at the disposal of the ruling classes. This antagonism is the secret of the impotence of the English working class, despite its organisation. It is the secret by which the capitalist class maintains its power. And that class is fully aware of it.

Marx, K. & Engels, F. (1965) Selected correspondence. Moscow: Progress Publishers, pp. 236-7.

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Expiação

Fomos ontem ver o Atonement. Superou largamente as minhas expectativas. O segundo acto, particularmente curioso, é um Apocalypse Now sem orientalismo. Muito, muito bom. A ginástica narrativa final parece-me particularmente feliz, na media em que se arrisca a agradar tanto à consciência social mais façanhuda como ao escapismo mais descarado. Depois do adeus fica a suspeita de que mesmo tão terrível confissão seja na verdade uma tentativa de salvar a face. É possível entrever uma motivação mais sombria e talvez nos tenham mentido. Mas não tanto como em Paranoid Park.

domingo, fevereiro 03, 2008

Blogging from the dancefloor

É vergonhosa a forma como a nossa geração desertou Michael Jackson. No matter what, he´s our bard.

sexta-feira, fevereiro 01, 2008