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segunda-feira, novembro 28, 2005
Culto do risco
Santorini, Grécia.
Vulcão com 565 m.
36º25'N, 25º25'E.
Última erupção em 1640 B.C.
Escalado em 2002.
Vulcão com 2.829 m.
14.9º N, 24.3º W.
Última erupção em 1995.
Escalado em 2004.
sábado, novembro 26, 2005
quinta-feira, novembro 24, 2005
Pelo sonho é que vamos
Percebi ontem que depois da desilusão (ausência de ilusão e não tanto decepção) é mais fácil conseguir calma e serenidade. Hoje confirmei uma e outra vez! Enquanto temos a ilusão de que qualquer coisa existe achamos que a podemos mudar ou que ela nos pode mudar a nós. Com a desilusão esse desassossego acaba.
Afinal, pelo sonho é que vamos!
Afinal, pelo sonho é que vamos!
terça-feira, novembro 22, 2005
Vida santa...
Todos gostamos de saber da existência do "fogo" e que o seu calor nos aqueça... a maioria não se aproxima com medo de se queimar.
Petição pela Salvaguarda do Museu Geológico
Segundo um folheto disponível em linha no sítio da DREL:
O nosso Museu Geológico contém as mais completas colecções de fósseis colhidas em Portugal: ossos e pegadas de dinossauros, grandes mamíferos, peixes, trilobites, amonites, etc, etc., bem como um conjunto espectacular de peças arqueológicas, assim como belos exemplares de minerais (nacionais e estrangeiros) e de instrumentos científicos antigos.
Maria João Rodrigues on basic values
This larger discussion in the Member States should take into account this more general background of the European social model and the new strategic challenges it is facing nowadays. Moreover, its underlying basic values seem also to be under re-interpretation, notably when:
- it is said that security should be for change, and not against change...
segunda-feira, novembro 21, 2005
Mandar pausa
Charme de charmes, tudo é charme. Conheço quem ostente o seu
e-analfabetismo como se de uma marca de nobreza se tratasse. E cola. Amam-se e fazem-se amar por serem assim. De outra classe, de outro tempo. Acima dessa vulgaridade. É tão chique ser ignorante. É tão sexy ser incapaz. Veblen explica, mas isso não traz consolo.
e-analfabetismo como se de uma marca de nobreza se tratasse. E cola. Amam-se e fazem-se amar por serem assim. De outra classe, de outro tempo. Acima dessa vulgaridade. É tão chique ser ignorante. É tão sexy ser incapaz. Veblen explica, mas isso não traz consolo.
Gilliam on the homeless and Piranesi
It's like moving back in history to an earlier time which is now where the homeless and bums live. They live in this, well, literally they're living in a Piranesi world, as opposed to the modern world.
domingo, novembro 20, 2005
Memória de Escorpião
Let me take you far away
You’d like a holiday
Let me take you far away
You’d like a holiday
Exchange the cold days for the sun
A good time and fun
Let me take you far away
You’d like a holiday
Let me take you far away
You’d like a holiday
Let me take you far away
You’d like a holiday
Exchange your troubles for some love
Wherever you are
Let me take you far away
You’d like a holiday
Longing for the sun you will come
To the island without name
Longing for the sun be welcome
On the island many miles away from home
Be welcome on the island without name
Longing for the sun you will come
To the island many miles away from home
terça-feira, novembro 15, 2005
Ave atque vale
Com o passar do tempo vamo-nos tornando mais corpo. O corpo é assento de saberes. Não é que os velhos saibam mais. Sabem é diferente. Sabem a romãs.
quarta-feira, novembro 09, 2005
A queda de um mito
Passei a vida toda a ouvir que o português tem jeito para as línguas e não-sei-o-que-mais. Mentira. O Eurobarómetro mais recente mostra que só 36% dos portugueses afirmam conseguir manter uma conversa noutra língua. Esta percentagem é idêntica à da Espanha, país que o senso comum aponta como o de maior aversão a línguas estrangeiras. A média na EU25 é 50%.
terça-feira, novembro 08, 2005
França #2
Quando uma caubóiada destas é espontânea, e esta parece sê-lo, torna-se particularmente interessante observar os esforços de apropriação desenvolvidos pelas cabeças falantes. À luz do texto, neste caso, à luz dos automóveis em chamas, emergem comunidades interpretativas que dele extraem o que podem ou querem. Por ser informe, a violência nocturna francesa presta-se a funcionar como teste projectivo, um Rorschach feito já não de borrões de tinta mas de sangue, óleo e fuligem.
França #1
O Público surgiu ontem com uma parangona bem esgalhada mas perfeitamente irresponsável, senão mesmo manipuladora. Falar em 'intifada francesa' é demasiado evocativo na medida em que traz acoplado o tema do choque das civilizações, propagandísticamente caro a quem se sabe, quando este não vem minimamente a propósito. O que se passa em França é, tanto quanto me tem sido possível entender, um puro fenómeno de classe. Não li nada que sugerisse ter esta onda de violência um cerne religioso ou cultural. É preciso um tipo muito especial de pessoa para sugerir que a actual situação é de molde a permitir ao senhor Bush vir dizer: 'eu bem avisei...'
sexta-feira, novembro 04, 2005
Say it isn't so
E não é mesmo. O universo apresenta-se-me de novo de uma forma reconhecível. A inquietação que me habitava ontem dissipou-se como uma tempestade de Verão. O verdadeiro Mal, não sendo um meio mas sim um fim em si, destrói-se a si próprio. É tão simples como isto. Um mecanismo homeostático incorporado na criação.
quarta-feira, novembro 02, 2005
Horror de horrores
Tenho vivido na convicção de saber a quem Kurtz se refere quando balbucia "O Horror. o Horror." Acontecimentos recentes abalaram-me nesta certeza. O meu Horror, verdadeira emanação antropomórfica da entropia, estropiado estropiante cego até às derradeiras alegrias do sadismo e do masoquismo, parece ter caído vítima de um mal mais mesquinho. Poderá ser? O esteta do mal, aquele que persegue o mal pelo mal sem disso tirar qualquer vantagem ou prazer, vencido por um mal pequeno-burguês, um mal com um objectivo, um mal degradado à condição de meio utilizado para um fim? Temo bem que sim. Sinal dos tempos. O pragmatismo e a mesquinhez ceifam a torto e a direito pelas fileiras da humanidade. Estava habituado à ideia de não haver lugar para santos ou sequer para pessoas moderadamente decentes. Choca-me que também os verdadeiros apóstolos das trevas não tenham lugar na ordem das coisas. É uma ruptura com a minha visão do mundo muito difícil de realizar. Cai Barâd-dur, fecha-se a sala 101, as pessoas perguntam-me: Hannibal quem? E eu não sei.
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