terça-feira, fevereiro 09, 1999

A ventoinha do computador oprime-me; o seu som ecoa uma submissão com a qual comprei demasiado pouco. É esse o problema de vender a alma ao Diabo. Como quer que seja, é-se sempre aldrabado.

Escrever com caneta é como que uma lufada de ar fresco num quarto onde jazeu demasiado tempo uma pessoa doente. Esse alguém poderia ser talvez uma personificação da minha criatividade: débil, irregular e esperançadamente convalescente.

Para quebrar a inércia obriguei-me a ir ver ao jornal qual a data precisa desta entrada.

A minha excelentíssima amiga MMAMM telefonou-me agora mesmo. Quer a minha ajuda para ultimar o (...).

Sinto-me estranhamente sereno.