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quarta-feira, agosto 29, 2007
quinta-feira, agosto 23, 2007
Febra de Goblot
...la richesse assure des loisirs que le bourgeois a utilisés pour faire des études et accroître sa valeur personnelle...
Goblot, E. (1967 [1925]) La barriére et le niveau: étude sociologique sur la bourgeoisie française moderne. Paris: Presses Universitaires de France, p. 104.
Posta de Proust
Para ele [o letrado], um livro não é o anjo que levanta voo logo que ele abriu as portas do jardim celeste, mas um ídolo imóvel, que adora por ele próprio, que, em vez de receber uma dignidade verdadeira dos pensamentos que desperta, comunica uma dignidade fictícia a tudo quanto o rodeia. (...) considero doentio este gosto, esta espécie de respeito fetichista pelos livros...
Proust, M. (1997 [1905]). O Prazer da Leitura. Lisboa: Editorial Teorema, pp. 45-46.
quarta-feira, agosto 22, 2007
terça-feira, agosto 21, 2007
Fatia de Russell
Há dois motivos para se ler um livro; um, o próprio prazer da leitura; o outro, a possibilidade de alardear conhecê-lo.
Russell, B. (1997 [1930]). A Conquista da Felicidade. Lisboa: Guimarães Editores, p. 52.
domingo, agosto 19, 2007
Naco de Proust
[Entre os letrados] ignorar um determinado livro, uma determinada particularidade da ciência literária, será sempre, mesmo num homem de génio, uma marca de grosseria intelectual. A distinção e a nobreza consistem na ordem do pensamento também, numa espécie de franco-maçonaria de costumes, e numa herança de tradições.
Proust, M. (1997 [1905]). O Prazer da Leitura. Lisboa: Editorial Teorema, pp. 56-57.
sábado, agosto 18, 2007
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