sábado, junho 23, 2007

Naco de Hoggart

They [the mass media] will flatter us that we live in a stable and sane society (which is an exaggeration)...

Hoggart, Richard (2005) Promises to Keep. Thoughts in Old Age. London & New York: Continuum, p. 28.

terça-feira, junho 19, 2007

Vendo o Heroes

Será um arquétipo ainda um arquétipo quando é conscientemente interpolado no texto? Tipos como Tim Kring ou George Lucas são demasiado bem lidos para fazerem as coisas de forma ingénua. No Heroes isso é bastante claro na personagem de Hiro, cujos apartes denotam uma reflexividade que é também necessariamente do autor. Será que produtores culturais demasiado conscientes de si próprios, informados por uma metanálise do campo, tendem para a cristalização ou, pelo contrário, cumprem requisitos de inovação? A pergunta é extensível a toda a actividade humana.

domingo, junho 17, 2007

Ota

Há um estudo particularmente pertinente que ainda se encontra por fazer: apurar a quem pertencem os terrenos mais beneficiados por cada uma das alternativas de localização do novo aeroporto. É o tipo de coisa que facilmente degenera num processo de intenções, mas também do mais elementar serviço público.

segunda-feira, junho 11, 2007

Iluminação

Talvez o sonho americano seja uma fraude em pirâmide, um esquema de desenvolvimento não sustentável no qual o rendimento do pessoal que entrou primeiro (e os primeiros de todos foram os WASP do Mayflower) só é possível a expensas dos novos entrantes. Cortem a imigração e a coisa desmorona como um castelo de cartas. Aliás, abram um processo contra o Estado americano num tribunal americano e terão o mesmo efeito.

segunda-feira, junho 04, 2007

infância e história


Era tão bom que a idade adulta estivesse já ali ao virar da esquina. Poupar o fascismo da infância e da adolescência. Do gozo obsceno dos fortes e da humilhação dos fracos.

The horror, the horror.....


Stephen King? John Carpenter? Filmes com o diabo? Esqueçam. Querem sentir medo? Leiam isto.

a paralaxe



A empatia é uma arma política brutal. Quem duvida que, acaso fossem os agentes do FBI os heróis, Tony Soprano seria um personagem detestável? Uma ligeira deslocação do olhar é quanto basta para mudar o mundo. Não, isto não é epistemológico. É ontológico.