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quinta-feira, dezembro 06, 2007
domingo, novembro 18, 2007
terça-feira, setembro 18, 2007
Nausicaä
sábado, setembro 15, 2007
quarta-feira, agosto 29, 2007
quinta-feira, agosto 23, 2007
Febra de Goblot
...la richesse assure des loisirs que le bourgeois a utilisés pour faire des études et accroître sa valeur personnelle...
Goblot, E. (1967 [1925]) La barriére et le niveau: étude sociologique sur la bourgeoisie française moderne. Paris: Presses Universitaires de France, p. 104.
Posta de Proust
Para ele [o letrado], um livro não é o anjo que levanta voo logo que ele abriu as portas do jardim celeste, mas um ídolo imóvel, que adora por ele próprio, que, em vez de receber uma dignidade verdadeira dos pensamentos que desperta, comunica uma dignidade fictícia a tudo quanto o rodeia. (...) considero doentio este gosto, esta espécie de respeito fetichista pelos livros...
Proust, M. (1997 [1905]). O Prazer da Leitura. Lisboa: Editorial Teorema, pp. 45-46.
quarta-feira, agosto 22, 2007
terça-feira, agosto 21, 2007
Fatia de Russell
Há dois motivos para se ler um livro; um, o próprio prazer da leitura; o outro, a possibilidade de alardear conhecê-lo.
Russell, B. (1997 [1930]). A Conquista da Felicidade. Lisboa: Guimarães Editores, p. 52.
domingo, agosto 19, 2007
Naco de Proust
[Entre os letrados] ignorar um determinado livro, uma determinada particularidade da ciência literária, será sempre, mesmo num homem de génio, uma marca de grosseria intelectual. A distinção e a nobreza consistem na ordem do pensamento também, numa espécie de franco-maçonaria de costumes, e numa herança de tradições.
Proust, M. (1997 [1905]). O Prazer da Leitura. Lisboa: Editorial Teorema, pp. 56-57.
sábado, agosto 18, 2007
sábado, julho 21, 2007
sexta-feira, julho 13, 2007
Viagem imóvel: da lisonja viril à virilidade servil
terça-feira, julho 10, 2007
voluntarismo, s. m., característica daquele que é voluntarioso.
voluntarioso, adj., caprichoso; teimoso; rebelde; que pretende impor a sua vontade.
Dicionário Língua Portuguesa On-Line
Não são mimos e tenho hoje razões para crer que sejam termos utilizados amiúde em conversas sobre a minha pessoa. Parecem-me contudo descritores adequados. Parte de mim é sensível a parte do corpo ideológico da Ayn Rand. Antes a hubris que a hebefrenia. Antes a mania que a abulia... e depois há resultados, coisas que se materializam. E a materialização, paradoxalmente, anima.
Infelizmente, este é também o bilhete (ou um pretexto?) para maus sentimentos para com as diversas estirpes de underachievers (segundo o meu padrão de expectativas, claro!) com que me vou confrontando no dia a dia. Mas não hoje: uma hora de ginásio sublima a agressão na combustão sem chama da respiração celular e ao escrever esta última linha na varanda, gozando o sol do entardecer, já os fumos se dispersam ao vento.
sexta-feira, julho 06, 2007
Assalto aos EUA
sábado, junho 23, 2007
Naco de Hoggart
They [the mass media] will flatter us that we live in a stable and sane society (which is an exaggeration)...
Hoggart, Richard (2005) Promises to Keep. Thoughts in Old Age. London & New York: Continuum, p. 28.
terça-feira, junho 19, 2007
Vendo o Heroes
domingo, junho 17, 2007
Ota
segunda-feira, junho 11, 2007
Iluminação
segunda-feira, junho 04, 2007
infância e história
a paralaxe
sexta-feira, maio 25, 2007
Cores-de-Maio-quando-chove
sexta-feira, maio 18, 2007
domingo, maio 13, 2007
A reprodução social numa casca de noz
quarta-feira, abril 25, 2007
perdido de volta
Da badana:
Miguel Gullander é um jovem escritor português de origem sueca. Traduziu, do sueco para o português, as sagas viking, e, a partir do inglês, poesia zen. Foi professor de português na Ilha do Fogo, em Cabo Verde, e na capital de Moçambique, Maputo, estando actualmente a residir em Benguela, Angola, como docente da Universidade Agostinho Neto. Neste romance, aproveita o seu profundo conhecimento do imaginário viking e da fi losofi a zen, bem como a sua vivência em África e na Índia, para nos arrastar através de uma viagem alucinante entre o Fogo, Lisboa e Mumbai. Eis um romance capaz, como poucos, de abalar convicções e de destruir ideias feitas. Cruzam-se, nestas páginas, vidas muito diferentes: uma aeromoça, já não tão moça assim; um professor de português em África; um especialista em desenvolvimento; um dealer; um velho pedófi lo. Num perturbador jogo de espelhos, todos eles se reencontram noutras vidas, noutros destinos, noutras geografi as, vítimas do grande Maelström (o remoinho gigante das lendas escandinavas), que tudo suga e dispersa. Perdido de volta romance absolutamente original no panorama da literatura em língua portuguesa, anuncia um nome que importa fixar: Miguel Gullander.
José Eduardo Agualusa
terça-feira, abril 10, 2007
Pearls Before Breakfast, artigo do Washington Post
quarta-feira, abril 04, 2007
sexta-feira, março 23, 2007
Grandes Portugueses - A Sabedoria do Autocarro Telefónico
Antes de mais, note-se que a Marktest telefonar para casa das pessoas e as pessoas telefonarem para a RTP são duas coisas totalmente distintas, razão pela qual tenho a maior dificuldade em aceitar que estes resultados sejam bons preditores do desfecho do concurso "Grandes Portugueses".
Dito isto, D. Afonso Henriques ganha com considerável vantagem, o que me parece meramente lógico, visto que o primeiro português é condição necessária de todos os demais e, como tal, causa de qualquer grandeza subsequente.
Mas há mais e mais interessante: as figuras polémicas da história contemporânea associadas a projectos totalitários rivais são cada vez mais escolhidas à medida que a classe social dos inquiridos decresce, passando-se o inverso com as figuras históricas da época de áurea e com Aristides de Sousa Mendes, que surge em oitavo para o povo mas em quarto para as elites. Curiosa também a clara feminização da apreciação por Pessoa.
sábado, março 17, 2007
O humor contra o nazismo
quinta-feira, março 15, 2007
Asneira
quarta-feira, março 14, 2007
O Lobo
Outra boa questão
quarta-feira, março 07, 2007
Parabéns RTP, nesta data querida...
segunda-feira, março 05, 2007
Do livre e servo arbítrio; da ciência e da literatura; das duas ambiguidades
Ora, eu revejo-me nesta coisa política mas impingi-la no quadro teórico e metodológico do que se quer uma ciência seria patético se sincero. Só não o é porque o partido da acção nem sequer quer uma ciência: quer literatura. O que é legítimo. Eu próprio me figuro como tendo mais queda para a literatura do que para a ciência. O que está errado é querer fazer literatura ao abrigo do prestígio e dos financiamentos da ciência. Há um campo literário semi-autónomo com oportunidades e recompensas específicas. Quem quiser fazer literatura, que o tente em sede própria.
É certo e sabido que, em termos de génese histórica e de recrutamento social, as ciências sociais se posicionam entre a ciência e a literatura. O partido da acção é claramente de tal forma pró-literário que dificilmente aceitará sequer o rótulo "ciência". Não é difícil adivinhar que provas específicas terão feito para aceder à universidade ou que fazem parte da vasta maioria de alunos do secundário cuja motivação na escolha da via de ensino foi, antes de mais, o horror sagrado à matemática. Enfim, não lhes invejo as ambiguidades.
Por outro lado, como tomar o partido da estrutura sem cair no maquiavelismo mais crasso, sem pôr e dispor dos outros como peões? Talvez Orwell estivesse errado ao associar o duplipensar ao totalitarismo. Talvez duplipensar de modo a conciliar ser-se partidário do determinismo da estrutura em ciência e do livre arbítrio da acção em política e ética privada seja afinal a mística terceira via que através do paradoxo leva à virtude.
domingo, março 04, 2007
sábado, março 03, 2007
Dois sins
quinta-feira, março 01, 2007
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
The Lives of Others - Rotten Tomatoes
Está bem fresco! Afinal, este filme fenomenal acabou de ganhar o óscar para melhor filme estrangeiro e já havia ganho 3 prémios do Cinema Europeu, a saber, Melhor Filme, Melhor Actor e Melhor Argumento, para além do prémio do Público nos festivais de Locarno e Vancouver.
A não perder.