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domingo, outubro 31, 2004
sábado, outubro 30, 2004
Bin Laden não atacou a Suécia...
sexta-feira, outubro 29, 2004
quinta-feira, outubro 28, 2004
Estupefacção
Assistimos impávidos, conformados,de braços caídos e olhos postos no chão....
Demitimo-nos da nossa responsabilidade individual na edificação do processo democrático....
Perdemos (será que algumas vez o adquirimos?) o sentido crítico e viramo-nos para a maledicência...
Queixamo-nos de tudo e de nada e vamos tendo cada vez mais pena de nós....
Não vemos sentido no fazer seja o que for por algo que reputamos de verdadeiramente mau....
Vamo-nos convencendo da inevitabilidade do nosso fado desgraçado e suspiramos pela vinda de um qualquer sebastião que nos venha retirar da letargia em que nos deixamos meter...
...........Yo!
Não fazer nada não é alternativa a coisa nenhuma.
terça-feira, outubro 26, 2004
Lido
"Publicamos para não passar a vida a corrigir rascunhos. Quero dizer, nós publicamos um livro para nos livrarmos dele". J.L.Borges
Vi, registei e...gostei.
Para os amantes de chá
Notícias destas são verdadeiramente "my cup of tea".
Bom dia :-)
Isto tem estado parado. Uma tirada aqui e ali, mas sem grande consequência.
Bora lá agitar este bar!
segunda-feira, outubro 25, 2004
Diários de Che Guevara
Mambo Tango
Originally uploaded by Anadil.
Bom e recomenda-se
Fez-me lembrar o quão cheia de vazio minh'alma pode estar!
domingo, outubro 24, 2004
Pela minha parte, small is beautiful.
Entrevista a Jonas Llander no MSN
Jonas Llander: que provocão o meu anarquismo
Jonas Llander: se deixar de ter culpa
Jonas Llander: deixo de ser rebelde
sábado, outubro 23, 2004
Nem tradição secreta nem sucessão apostólica
A liberdade de escolher entre um e outro é a liberdade de escolher entre Coca e Pepsi.
sexta-feira, outubro 22, 2004
"Os professores colocados com horários zero podem passar a assessorar os juizes este ano".
Penso que a forma mais elegante de o governo se livrar da estupefacção provocada por esta notícia era dizer que a mesma provinha do Inimigo Público.
Eça de Queirós -> Marcelo Rebelo de Sousa
Eis algumas citações de Eça que o professor escolheu alusivas à actualidade de "As Farpas" (Eça de Queirós e Ramalho Ortigão)
«O homem de mais recto juízo não se atreveria declarar-se publicamente tal qual é. Recearia comprometer-se. (...) Comprometer-se quer simplesmente dizer: que os ministros nos demitam dos nossos empregos, que os centros políticos nos expulsem, que os partidos nos reneguem.»;
«O ministério, o poder executivo, deixou de ser um poder do Estado, é uma necessidade do programa constitucional. (...) Não governa, não tem ideia, não tem sistema; não reforma, nada estabelece; está ali, é o que basta.»
quarta-feira, outubro 20, 2004
'Dawn of the Age of Mercury' ou 'Hearsay & Wishful Thinking'
Espero que agora as coisas melhorem.
Alguém me dizia há tempos que o cinema é a quinta maior indústria dos Estados Unidos. De outra pessoa ouvi algo que, espremido, dava qualquer coisa como:
Democratas = lobby das farmacêuticas
Republicanos = lobby das armas
Penso que se Bush fôr corrido a vitória não será tanto de Kerry como de Moore, Springsteen e companhia, ou seja, as farmacêuticas apenas ganharão pela coligação com as indústria de conteúdos culturais. Ainda não reflecti aprofundadamente a este respeito mas intuo que, apesar de tudo, estas podem ser boas notícias.
Afinal, não há negócio como o do espectáculo.
terça-feira, outubro 19, 2004
Shots
Diário Económico é dedicado à sesta do P.M..
quinta-feira, outubro 14, 2004
Heraclito -> Camões -> José Mário Branco
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
E se todo o mundo é composto de mudança
troquemos-lhe as voltas,
que inda o dia é uma criança
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
Mas se todo o mundo é composto de mudança
troquemos-lhe as voltas,
que inda o dia é uma criança
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E enfim converte em choro o doce canto.
Mas se todo o mundo é composto de mudança
troquemos-lhe as voltas,
que inda o dia é uma criança
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.
Mas se todo o mundo é composto de mudança
troquemos-lhe as voltas,
que inda o dia é uma criança
Parménides -> Hupfeld -> Sinatra
Gives cause for apprehension
With speed and new invention
And things like fourth dimension.
Yet we get a trifle weary
With Mr. Einstein's theory.
So we must get down to earth at times
Relax relieve the tension
And no matter what the progress
Or what may yet be proved
The simple facts of life are such
They cannot be removed.]
You must remember this
A kiss is just a kiss, a sigh is just a sigh.
The fundamental things apply
As time goes by.
And when two lovers woo
They still say, "I love you."
On that you can rely
No matter what the future brings
As time goes by.
Moonlight and love songs
Never out of date.
Hearts full of passion
Jealousy and hate.
Woman needs man
And man must have his mate
That no one can deny.
It's still the same old story
A fight for love and glory
A case of do or die.
The world will always welcome lovers
As time goes by.
Oh yes, the world will always welcome lovers
As time goes by.
quarta-feira, outubro 13, 2004
terça-feira, outubro 12, 2004
segunda-feira, outubro 11, 2004
sábado, outubro 09, 2004
sexta-feira, outubro 08, 2004
Disse um espectador de outros tempos...
"(...) Que resta pois? Resta, como esperança, o sabermos que as nações têm a vida dura, e que o nosso Portugal tem a vida duríssima. E se os que estão no poder porfiarem sempre em cometer a menor soma humanamente possível de erros e realizar a maior soma humanamente possível de acertos, muitos perigos podem ser conjurados e a hora má adiada. O interesse de quem tem o poder (como dizia ultimamente, nestas mesmas páginas, tratando do Brasil, o Sr. Frederico de Sá) está todo e unicamente em acertar. Senão já por dever de consciência e de patriotismo, ao menos por egoísmo, por vantagem própria e individual, por ambição mesmo do poder, o esforço constante de um governo deve ser acertar. Entre nós têm-se visto governos que parecem absurdamente apostados em errar, errar de propósito, errar sempre, errar em tudo, errar por frio sistema. Há períodos em que um erro mais ou um erro menos realmente pouco conta. No momento histórico a que chegamos, porém, cada erro, por mais pequeno, é um novo golpe de camartelo friamente atirado ao edifício das instituições; mas ao mesmo tempo tal é a inquietação que todos temos do futuro e do desconhecido, que cada acerto, cada bom acerto, é uma estaca mais, sólida e duradoura, para esteiar as instituições, Toda a dúvida está em saber se ainda há, ou se já não há, em Portugal, um governo capaz de sinceramente se compenetrar desta grande, desta irrecusável verdade."
Eça de Queirós in «Revista de Portugal»
quinta-feira, outubro 07, 2004
Outro naco de Vineland (p.252)
"They arrived at the fence, about where the maps said it would be, well before dawn, during the hour of the rat, when the body sleeps deepest even if awake, still following the same cycle, most vulnerable."
Thomas Pynchon (2000) Vineland. Vintage, London.
Michael Moore procurado pela justiça
quarta-feira, outubro 06, 2004
A voz do mundo
Deixo-vos a referência para The world's voice, the world's vote.
Neste site vota-se desde 1 de Setembro de 2004 até 2 de Novembro de 2004 nos candidatos às presidenciais dos Estados Unidos da América.
Vale a pena dar uma vista de olhos.
domingo, outubro 03, 2004
Musas, daimones, vozes. Outras leis da entropia.
"É perigoso ao invés quando, em vez de nos despertar para a vida pessoal do espírito, a leitura tende a substitui-la..."
A legião de vozes, manifesta nos meios de comunicação de massas e interacções pessoais mais ou menos mediadas, a que nos expomos no quotidiano abafa a nossa voz. Fica assim drasticamente reduzida a probabilidade de escutarmos o nosso daimon. Emergimos, se é que emergimos, desta sobreexposição a informação alienados de nós mesmos; uns dos outros; de Deus.
De Sócrates a Santa Joana, admiro os que seguiram as suas vozes. Outras vozes há, de sereias, que atraem os marinheiros a baixios onde os seus navios se depedaçam ou, pior, atolam.
sábado, outubro 02, 2004
Excerto de Vineland (pp.313-314)
"Mucho blinked sympathetically, a little sadly. "I guess it's over. We're into a new world now, it's the Nixon Years, then it'll be the Reagan Years -"
"Ol'Raygun? No way he'll ever make president."
"Just please go careful, Zoyd. 'Cause soon they're gonna be coming after everything, not just drugs, but beer, cigarettes, sugar, salt, fat, you name it, anything that could remotely please any of your senses, because they need to control all that. And they will."
"Fat Police?"
"Perfume Police. Tube Police. Music Police. Good Healthy Shit Police. Best to renounce everything now, get a head start."
"Well I still wish it was back then, when you were the Count. Remember how the acid was? Remember that windowpane, down in Laguna that time? God, I knew then, I knew..."
They had a look. "Uh-huh, me too. That you were never going to die. Ha! No wonder the State panicked. How are they supposed to control a population that knows it'll never die? When that was always their last big chip, when they thought they had the power of life and death. But acid gave us the X-ray vision to see through that one, so of course they had to take it away from us."
"Yeah, but they can't take what happened, what we found out."
"Easy. They just let us forget. Give us too much to process, fill up every minute, keep us distracted, it's what the Tube is for, and though it kills me to say it, it's what rock and roll is becoming - just another way to claim our attention, so that beautiful certainty we had starts to fade, and after a while they have us convinced all over again that we really are going to die. And they've got us again." It was the way people used to talk.
Thomas Pynchon (2000) Vineland. Vintage, London.
Political Compass
Opto agora por divulgar os resultados. Sei que a futura polícia política agradece. Quem objectar a ter o seu resultado publicitado, pode conseguir de mim a sua remoção com uma simples ameaça de morte. Enfim, conheçamo-nos a nós mesmos:
Parque das Estátuas (Szoborpark)
Os heróis propagandistas de outros tempos foram afastados do centro da cidade, para bem longe! A Sul de Buda num terreno descampado, podemos aperceber-nos da dimensão destes memoriais gigantescos do período comunista: Marx, Engels, Dimitrov, heróis soviéticos e mártires comunistas. Marcas que nós, enquanto visitantes ( e turistas, ainda por cima!) não conseguimos entrever na cidade. Os espaços esvaziados por estas imagens poderão ter sido ocupados por mercados de rua com bancas que vendem souvenirs, entre os quais camisolas jocosas alusivas ao KGB e bonecas russas (matryoshkas). O período que separa este país da ditadura não se sente no ar das ruas de Budapeste (uma vez mais falo enquanto turista). Pode sentir-se numa visita À Casa do Terror (Qualquer um destes sítios a visitar)