terça-feira, junho 19, 2007

Vendo o Heroes

Será um arquétipo ainda um arquétipo quando é conscientemente interpolado no texto? Tipos como Tim Kring ou George Lucas são demasiado bem lidos para fazerem as coisas de forma ingénua. No Heroes isso é bastante claro na personagem de Hiro, cujos apartes denotam uma reflexividade que é também necessariamente do autor. Será que produtores culturais demasiado conscientes de si próprios, informados por uma metanálise do campo, tendem para a cristalização ou, pelo contrário, cumprem requisitos de inovação? A pergunta é extensível a toda a actividade humana.

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