domingo, maio 21, 2006

Acabei de ler O Código da Vinci de Dan Brown e fui de seguida ver o filme. Se ainda não caíram na esparrela, recomendo que substituam o segundo pela Maria Madalena do Abel Ferrara, também em exibição em Lisboa. Quanto ao primeiro, tenho apenas um contributo a dar ao rol de virtudes e defeitos. Trata-se de uma virtude, ou melhor, de algo social e comercialmente eficaz: o livro encontra-se polvilhado de referências artísticas, científicas e literárias que são susceptíveis de serem apropriadas pelo público de nível cultural médio para efeitos da sua vassalagem nominal à alta cultura.

Aliás, uma estratégia similar foi utilizada pelo autor anónimo da lista de membros do Priorado de Sião. Terei um dia de escrever algo de consequente sobre name dropping e pensamento mágico.

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