terça-feira, maio 24, 2005

O lucro de um investimento, a ser entendido como remuneração do factor capital, deve ser proporcional à dependência do negócio face a esse factor de produção: grande na indústria pesada e pequena nos serviços. Precisando pouco do factor capital, os serviços seriam, por fatalidade económica, um sector tendencialmente cooperativo. Então porque é que isso não acontece? Porque é que temos grandes empresas de consultoria que tudo o que vendem é a massa cinzenta dos seus assalariados? Como é que o empresário dos serviços faz para extrair mais-valia de pessoas que teóricamente não precisam dele?

1 comentário:

Daniel Malafaia disse...

Como diria Daniel Malafaia: "Afinal estamos em Portugal!"